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Mostrando postagens de 2008

'just take a breath.

Life isn't suffocating Air isn't overrated (8) Respira, respira...Tudo bem, eu já estou melhor. Espera, telefone tocando...Maldito cobrador. Eu não vou te pagar. Vamos então ao meu relato: Eu corria. Andava, na verdade. Estava difícil de respirar, parecia que um elefante estava sentado sob meu peito. Mas mesmo com o ar escasso nos meus pulmões os meus pés não deixavam de se movimentar vorazmente àquele pavimento debilitado. Eu tinha que ser mais normal ás vezes... *** Meus passos eram tão rápidos que eu parecia estar fugindo. De algo. De alguém. Não, não de você. Meu estômago pesava como se eu tivesse comido cimento. Diminuí o passo, mas mesmo assim não parei. Tinha impressão que ia pôr todo meu almoço para fora. Alarme falso, era só meu coração tentando fugir de mim. Azar dele. Ele é biologicamente dependente de mim. Mas também, só assim para alguém não me escapar por entre os dedos *** Eu ainda corria, e uma dor se espalhava por todo o meu corpo. Era como s

Estranho.

Estou me sentindo estranho. É, estranho. Talvez primaveril...Não. De fato estou me sentindo um pouco dezembral. Ferial (neologismo, hey there). Dezembro, férias...Ah, vida. Tenho motivões que me incentivam a continuar de olhos abertos (OITHAÍS). Mas eu gosto de Assis, hey! Não se decepcionem nem me batam assisenses, okok. Essas férias bem que podiam ser...diferentes. Não sei, queria sair, respirar. Conhecer a Kate ou comer cerejas na beira do Sena. Ok, a inverno já passou mas um chá seria bom (não todo dia, pelamor!). Esqueci alguma estação? Hm, já tive muito de outono depois de julho, obrigado. Não tão dedicado as atividades acadêmicas, risos. De fato sair para tomar sorvete rir é legal, livros são legais...God, por que estou falando disso? Eu só não quero...Hibernar, invernar...Não de novo, sabe. Já tem sido assim há algum tempo. Daqui à exatamente um mês é o Natal (R). Adoro, sempre ganho presentes, me reuno com meus primos legais e super maneiros, é lindo. Todo mundo numa cidad

...e agora Renan?

E agora, Renan? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora Renan? e agora você? você que é sem visão, mas que que olha os outros, (você não quer enxergar, confesse) você que faz versos, que ama, regressa? e agora, Renan? Está sem estrelas, está sem fôlego, está sem caminho. Já não pode tentar, já não pode sorrir, o sonho te enjoa. (cadê o princípe louro?) a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu (e fogem) de ti, saia da minha frente, Renan! Me diga, Renan? sua doce ternura, sua divina arrogância... Cadê? Me diga, me mostre! Sua gula e jejum, sua biblioteca, seu amor, seu ódio, sua incoerência, seu grito-e agora? Com a chave na mão, quer abrir a porta, não existe porta; já não existe ninguém. O quarto vazio, e você? quer morrer no mar, que chorar um mar; mas o mar secou e suas lágrimas não saem. Então tentas inutilmente se afogar em sons embaixo da coberta. Querias ir para o Rio, Rio não há

Canal 5

Andavam os dois. Lado a lado, distraídos. - Dá um gole aí – pedia o garoto, tirando um dos fones do ouvido. - Acabou! – Ela toma rapidamente o último gole de seu suco de goiaba Eles iam apressados pelo Canal 5 em direção ao mar, como se o mesmo fosse desaparecer. - Bela, você acredita em amor – tirando novamente o fone do ouvido e preparando-se para atravessar a rua em direção ao calçadão. - Como? - A garota estranhou a pergunta, já que Rafael não era do tipo sentimental. - Amor, estrelas, cupido, corações. Suspiros, corações, sorrisos, apelidos retardados e declarações vazias. Você sabe, todo esse homossexualismo. Ela riu. Um riso gostoso. - Sei lá, Rafa. Às vezes sim. Nunca senti nada disso - mentiu. - Por que a pergunta? Ah, a propósito: você repetiu a palavra "corações" duas vezes. - Gosto de saber o que se passa na cabeça das pessoas... - "Suspiros, corações, sorrisos, apelidos retardados e declarações". Mas você já esteve assim. - Doía aos dois lembrar disso.

Carta à uma pessoa querida.

Rio de Janeiro, 17 de setembro de 2003 Manoela, erm...Oi. Eu escrevi e apaguei zilhões de vezes o começo desta carta. É que eu simplesmente não sabia (sei?) o que dizer. Talvez começar com um " oi linda ", mas não. Efusivo demais pra mim. Você acima de qualquer outra pessoa sabe que esse não sou eu. Às vezes penso se não nasci no lugar errado. Sou um sulista preso nesse inferno (esses dias deu 41 graus!) chamado Rio de Janeiro. Fala sério, de carioca eu só tenho o sotaque! Que eu, a propósito, tento a todo custo camuflar. Como vão as coisas? Ouvi dizer que é maravilhoso na California . Eu queria tanto estar no seu lugar! Não, melhor: estar com você. Porque bá, você merece tudo isso. Tem vezes que penso no quanto essa viagem lhe foi conveniente. Depois do que passou, você tem todo o direito de querer esquecer tudo e todos . Só espero que você não me esqueça...Tá bem, você não vai. É, acho que é só. Não pretendo gastar mais o seu tempo com as minhas desimportantes palavras. P

hein?

maldito, dito não dito, não disse disse remix - e onde já se viu o mar apaixonado por uma menina ;

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Eu nunca tive certeza de como foi que eu acordei naquele dia. Mas o fato é que logo depois de fazê-lo eu adormeci de novo. Dormi e me senti tão...tão...leve. Mas parece que foi questão de segundos para eu abrir meus olhos de novo após tê-los cerrado. Deslizei até a cozinha e sentei-me na mesa do café. É incrível como todo o amor flui para fora de meu corpo após recobrar a consciência totalmente depois de uma noite de sono. Já passavam-se das duas da tarde, mas isso não importava naquela casa louca. Tomei meu café sem dar direito à ninguém uma palavra sequer saída de minha boca. Só olhava para meu copo de leite que foi se esvaziando, depois se enchendo, e esvaziando-se novamente. Enquanto isso eu comia meio pote daquelas bolachas rosquinhas. Após isso não me lembro de novo muito bem do acontecido: eu estava no meu computador enquanto escutava músicas pop-teen fabricadas; de repente me vi à frente de uma panela com uma substância branca e cremosa. O cheiro me intorpecia. Mais um flash e

I Found a Away

Hey, I'm looking up for my star girl I guess I'm stuck in this mad world ( 8 ) Foi bom enquanto durou. - Tenho certeza que teria sido isso que Tom teria dito se tivesse forças, enquanto arranjava um lugar na sala de aula. Era tão cansativo ter que entrar de novo naquela classe fria e com cheiro de giz! As férias foram-se tão rápidas como vieram. De fato ele talvez comentasse com alguém como o primeiro semestre passou relativamente rápido. Mas ele nem tinha alguém, então não fazia diferença. Ele se sentou num lugar no meio da fileira do canto. Em outras escolas fazia mais sentido ele se esconder no fundo, mas no Colégio Lindenberg era lá que ficavam os irritantes e falantes populares. E como na frente era o lugar reservado para os nerds. Diga-se de passagem que Tom tinha algumas duvidazinhas em Matemática. Só dúvidas. -Pessoal...Erm...PESSOAL! - um berro da diretora Skinkles abafara o típico barulho de um empolgante primeiro dia. Não, eu também não acho que Skinkles seja no

Barco Viking

Eu sentei aqui e eu precisava escrever. Sobre tudo, sobre as coisas, sobre você. Sobre como o tempo passou e sobre o tudo... e como tudo mundo u . A linha que parecisa frase frágil se negritou. Gritou, passado! Se solidificou. Sodificou, ainda sodifica. Como soda no tecido ou como uma birita.

Dia 98

Fala sério, sempre quis começar um texto-diário assim. É do tipo "Estou perdido numa ilha, minha última refeição foi meio coco há três dias atrás. O Jhon está um saco. E eu com muita fome...quem sabe com o tempeiro certo e...não". É, não vai rolar... De fato eu não sei onde acabará a greve pra começar as minhas férias, isso é engraçado. Mas eu queria ter podido sentir aquela coisa de dever cumprido (a única vez que eu tenho chance de tirar mais do que seis em matémática do ano, decretam greve). "Porque parece que na hora eu não vou aguentar, se eu sempre tive força e nunca parei de lutar, como num filme no final tudo vai dar certo quem foi que disse [...] "(8) Hey, não foi uma indireta isso. Falo sério. Surtos musicais rocks. Eu queria assistir As Cronicas de Nárnia, será que é legal? Me parece ser bem legal, e mesmo que não for eu pretendo assisti-lo duas vezes. Eu não direi que vou, talvez eu não vá. O benefício do talvez é muito bom, tira uma carga da consciênci

untitled.

Aula de Inglês. Humpf , um suspiro. Nada parecia dar certo naquele dia. Toc-toc , o barulho da madeira do lápis em contato com a da mesa...compassadamente. Olhei no relógio: 11h35. Como eu me odiava naquele momento. (!). Não sustento. Não sustento amizades, relacionamentos...nada. Nada. Palavra que rima com uma que me descreve bem: nada. Te amo . Foi natural, espontâneo. Sorri . Não havia sequer alguém para ama. Eu não era alguém para amar, definitivamente. Loser (e é nessa hora que o sorriso começa a desaparecer). Odeio ter de usar essa palavra, traz más vibes. Escrever. Pronto, escrevi . Lave o rosto, respire: "Strike your pose and fake a smile" ps; Agora o Blogger salva seus rascunhos automaticamente! , inovador, não? (me arrependerei disso, fato.)

Pão de queijo.

Era uma manhã chuvosa como sempre na "terra da garoa". Seis horas da manhã e várias pessoas já perambulavam incessantemente pelas ruas de São Paulo. Muitos não tinham tempo sequer de tomar a primeira refeição do dia no aconchego de suas cozinhas, tendo assim que comer algo no caminho, algo comum na rotina de uma cidade grande. O garoto era uma dessas pessoas, tinha algo por volta dos 21 anos de idade, e estava sentado tomando um suco de uva enlatado, algo super natural e saudável, e comendo um pão de queijo. O local estava lotado, e as poucas mesas e garçonetes não davam conta dos fregueses. Não mais que de repente surge uma garota morena na sua frente, ele nunca soube se ela se materializou naquele local ou se estava tão compenetrado em sua refeição que nem a notou chegar. Ela trazia junto de si uma garrafinha de água, e uma pequena bandeja com algum tipo de sanduíche. -Eu...posso me sentar com você, é que não tem mesa vaga e...eu estou realmente atrasada... - a sua voz era

I ain't missing you at all. Since you've been gone... away.

"Sabe, uma vez assisti a um filme um pouco louco, e nele existia uma arma, arma essa a mais procurada e cara de todo mundo. Só que essa arma não soltava fogo, raio, balas, mísseis, ou esse tipo de coisa. Era a arma do entendimento (essa não é a palavra correta, mas ok). Você apontava a arma para alguém e disparava, então arma fazia com que o individuo entendesse por completo o seu ponto de vista. Tudo que você pensava, sentia. Por (muitas) vezes em minha vida eu sonhei ter essa arma. Queria que tu pudesses entender tudo que eu sinto. Queria que você soubesse o quanto penso em ti, e que toda vez que me deito e coloco a cabeça no travesseiro lembro de ti. Conforme o edredom vai aquecendo todas as extremidades de meu corpo, sinto como se fosse um abraço teu. Mas não. Eu não consigo dizer-te o que sinto. Nunca consegui expressar-me por completo, e saiba você que estou a semanas planejando um jeito de colocar tudo isso no papel. Mas então escuto uma música legalzinha e todos os meus se

Para Sempre

Ela Carolina nunca foi do tipo de garota comum. Ela não era uma anti-social loser. Não, definitivamente não. Com seus longos cabelos loiros ela sempre podia ser vista entre os populares da escola. Porém Carolina era inteligente, e ao contrário da maioria que no fundo sabem que não vão ter muito sucesso após o Ensino Médio, Carolina era aplicada, ela tinha um sonho Ele Roberto era um cara largado. Acho que essa é a melhor forma de defini-lo. Quem nunca teve um amigo lesado? Aquele que é sempre o último a rir das piadas(quando ri). Aquele pateta que passa toda a epóca escolar se arrastando, tirando notas baixas, e que sempre passou de ano por algum tipo de milagre. Fevereiro de 1996. 12h42 Atrás de uma porta com um letreiro "DIRETORA", uma senhora robusta atende um telefonema. Após um alagamento no Centro de Convenções Eldorado, formatura do terceiro colegial da Escola Augusto foi remanejada para acontecer no Auditório Albertoni, à Rua Risqué. 20: 02 Na comum agitação existent

Andressa

Andressa atravessa a rua as pressas com seu cabelo preso num prático e esportivo rabo-de-cavalo. Com sua bolsa tiracolo, ela se prepara para mais um período de trabalho. Meio-dia. No balcão do edíficio Santa Luzia, enquanto bate o cartão em um tipo de registradora, que marca a chegada e saída dos funcionários, Andressa pensa na aparente perfeição de sua vida. A menina-mulher pensa na sua rotina: de dia trabalhar no consultório do nutricionista Doutor Alberto, localizado em um edíficio comercial no centro da cidade. A noite ir pra faculdade, curso de Letras. Ela pensa na sua família, pensa nos comentários de todos os tios. "Você tem que ser como sua tia Marta! Ela sim é uma pessoa admirável. Batalhou pra conseguir fazer faculdade de Letras e hoje tem sua própria universidade." Só que Andressa nunca admirou tia Marta, ela não passava de uma esnobe, ou uma pessoa fechada, ela nunca soube. O fato é que Andressa nunca teve muito contato com sua tia. A mulher nunca ia nos conv

"Eu senti o amor, foi mágico."(Mariana Acerola)

O amor. É algo estranho não? Amor é algo abstrato, retradado diferentemente nos olhos brilhantes e no sorriso bobo de cada um que ama. Mas quando eu digo do amor, nao quero dizer de paixão. Amor é algo superior, o amor te eleva pra um lugar distande, algo como Neverland. E o engraçado é que todos, até mesmo os céticos que desconfiam da existência dele, sabem quando ele chega. O reconhecem. O fato é que o amor é algo que nao se explica realmente, é algo que se sente, nem mesmo a mente de todos os poetas que existiram, existem existirão, nem todos eles reunidos num só ser pensante conseguiriam descrever tal sentimento. Talvez seja por que o amor é algo além da razão. Você, pode amar uma celebridade, um sonho, um cereal, um biscoito. Quando pequeno eu achava que amava aquela coleguinha que tinha os traços mais angelicáis. Depois de crescido um pouco percebo que isso nao é amor. Eu posso estar errado, aquilo pode ter sido amor sim, porque não? O amor evolui junto com o ser. Também cheguei

2008

"O futuro é o passado do passado. O presente é o agora do futuro." (eu. ) O ano acabou. Pronto e agora? Que vai ser da vida? Quem vai ser da vida? Quem vai ser na vida? Quem vai amar na vida? Vou ser bem legal, né? Vai ser bem legal. Né? Mas tá, a vida é um dúvida mesmo. Então o que foi dessa vez? As dúvidas se intensificaram? Corta essa! Sabe o que parece? Bom, parece que de repente ficou tudo mais real, sabe? Para tudo! Isso só se vê em filmes e em livros (quando se tem sorte). - quanto ao meu ano Eu tenho medinho de prometer coisas. Tudo pode acontecer no ano que virá. Eu (in)felizmente já provei muito disso. Mas depois de treze anos convivendo com uma pessoa pode-se ter certeza de algumas coisas, não? Estudar(pouco), ouvir música(boa), amar(sem especificar), sofrer, chorar(é uma boa), dizer, correr, cantar(conseguir fazer agudos bons), escrever(sempre), compreender, andar, olhar, sentir(viver se pá?). Me despeço de 2007 que nao foi uma MARAVILHA para mim, porém serviu