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Mostrando postagens de 2009

Síndrome de Peter Pan.

Eu acho que começou. Há dois anos ou mais eu já sabia que não ia ser nada agradável quando esse dia chegasse. E chegou. Hoje é a minha formatura da oitava série e isso está me dando náuseas. Parte de mim não gosta da idéia de mudar tudo e todos. Não que eu seja muito apegado às pessoas da minha (provavelmente antiga) escola - bem pelo contrário -, é só que eu já estou sentindo a minha caixinha das ilusões se enchendo de esperanças para o ano que vem, fazendo planos e sonhando. Isso não é bom. Não é bom porque talvez o ano de 2010 seja tão medíocre quanto todos os outros. Mas a gente tenta, né. Outro motivo que me faz ter calafrios é, hm, crescer. Nenhum portador da Síndrome de Peter Pan gosta disso. Sabe, é tipo, justamente o que a gente NÃO gosta. Eu poderia enumar várias razões sobre porquê crescer pode ser totalmente demais. Mas na equação entre crescer e me ferrar e não crescer e continuar 'fodido' eu prefiro..Bom, eu não tenho que preferir, não é mesmo? Você simplesmente

Amizade.

Eu gostaria mesmo de poder escrever propriamente de amizades, gostaria mesmo. Gostaria de poder dissertar por linhas a fio a respeito desse lindo sentimento etc etc. Mas eu não posso. Seja porque me falta idade, carga emocional, maturidade, tempero ou sentimento, eu simplesmente não posso. Não posso porque amizade é uma das muitas outras coisas na vida sobre as quais não tive tempo suficiente para gerar uma opinião concreta. Pulando as explicações direto para o real motivo do texto volto a amizade. Não é simplesmente...curioso os diferentes tipos de relação que levam o mesmo nome? Eu quero dizer, aquela pessoa que você não vive sem, aquela que é parte de você é seu amigo. Aquele que você pode ficar muitos meses sem falar mas quando retomam o contato é como se nada tivesse acontecido... É seu amigo. Aquele outro que fala com você todos os dias e também é seu amigo. Tão amigo quanto fora aquele que te esqueceu após passar uma brisa com cheiro de morango e então...Do que eu estava falando

falta amor.

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clique para ampliar. Eu estava totalmente inclinado a ir me deitar agora, mas eu não sei por que das quantas fui parar no seu perfil do Orkut, e, por conseguinte no seu blog. Foi triste, muito triste. Foi deplorável me ver fuxicando o máximo que pude a fim de achar um post sobre mim. Foi triste ver quanta coisa da sua vida eu perdi e isso é para sempre. Roubaram uma das pessoas mais importantes da minha vida. Se eu odeio a pessoa que o fez? Talvez. Mas por incrível que pareça são motivos totalmente alheios a este fato. Eu sei, Laís, que isso tem uma grande parcela de culpa minha e sua também. Não só desse intruso supracitado. Mas eu não terei piedade ao revelar que a maior parte da culpa é sua. Perdoe-me se acha isso falta de modéstia, arrogância, pretensão ou quaisquer sejam as impressões que possam camuflar essa minha teoria. O fato, penso eu, foi o destino. O destino te levou ao canalha que ocuparia o meu lugar no teu coração. Destino esse tão bondoso que nunca me trará de volta

O Encontro.

Ok Rafael. Pense. O que você sente por ela? Ok, nós...Eu sei. Estranho falar de mim mesmo na terceira pesssoa... O fato é que eu sei com toda a certeza o que sinto pela Luísa. Só gostaria de ter certeza sobre como botar isso em palavras. Dizer que eu a amo é suficiente? Dizer que ela literalmente me fez dar outro sentido à palavra amor? Me fez enxergá-la muito além do que uma palavra mas um sentimento maravilhoso e confortante? Tão confortante quanto sua presença? Você me cativou desde a primeira vez que a vi sentada na mesa daquela boate. A melhor e mais cara boate do Rio de Janeiro. Quem mais vai à ela para nada fazer? Quem mais, além de mim, vai uma boate para não dançar? -Oi gata – eu me sentei ao seu lado na mesa vazia. -Eu não vou te beijar. -Nem eu – ri, divertido. -Como? Ela se virou e eu pude enxergar primeiro um par de olhos que cintilavam um verde escuro mesmo naquela escuridão. E seus cabelos? Eu que sempre achei que anjos fossem loiros, cabelos enroladinhos de olho

A festa.

Entramos todos falando na padaria. Sabe quando um grupo de pessoas chama a atenção pela euforia, as risadas...? -Moooooooça – eu disse para a atendente, virado de costas para e ela. -Renan. -Não, espera, eu tenho que pedir o aaaaaaaaaaaaaaaaah... – bocejei. -Renan. -Espera aí, Thaís! -Renan, você está virado de costas! -Hã? – Eu abri o olho, vendo que na verdade estava de frente para ela e de costas para o balcão. – É o sono, me desculpem... Dei outro bocejo e me virei para o lado certo. Uma garota com os cabelos castanhos lisíssimos ria-se de mim do outro lado. -Oi...Brunna. – Li seu nome no crachá. - Você vem sempre aqui, gatinha? – Disse molenga arqueando as sobrancelhas. -Ah, sai da frente! - Thaís disse me empurrando. – Moça, a gente vai querer... Vai querer... Hm... Manoela? Uma ajuda aqui? -Ai Jesus, vocês são muito enrolados! – Manu riu balançando negativamente a cabeça -Vem aqui, Renan. – Thaís me arrastou para uma cadeira e me fez deitar em seu colo. Eu estava realmente ab

You gotta live to party, so do it well!

Esse tipo de coisa deprime, na moraaaaaaaaal! Eu que deveria estar dando conselhos à esse moleque, eu sou...mais velho. Não, é tipo: 'me explica detalhadamente, caramba! Eu não sei como é, desculpa'. Não estou de brincadeira. Escrever sobre isso me fez repensar e bláblá, mas eu não quero ficar down! É só que eu tenho que cair na real de que isso é uma escolha minha. E cá para nós: ainda bem que eu escolhi esse 'caminho'! Se eu tivesse escolhido sair por aí como um adolescente dominado pelos seus hormônios (euri) eu iria me frustar. Fala sério, eu não tenho aparência suficiente para isso. Sério, sou feião. E não é de graça nem de querer me auto-ofender: olha para minha face que já fica explícito como eu sou. E olha, que mais dizer? Às vezes eu pareço tãão superficial mesmo sendo assim como sou. Olha, como seria se eu fosse à festas assim? Ok, probably it's not a big deal. Eu provavelmente frequento esse tipo de festa que ele lá do início do texto foi mas...é diferen

I never wanted everything to end this way.

But you can take the bluest sky and turn it grey I swore to you that I would do my best to change But you said it don't matter . McFly - POV Sempre soube que nada é para sempre, mas há um ano não acredito mais nesse mantra. Apesar de tudo eu sei que algumas coisas tem de acabar, mas às vezes é ou foi tão bom que é irresistível não se apegar a cada pedacinho de memória daquele belo conto. Eu não quero me descolar de muitas coisas na minha vida, de muitas pessoas. Eu não estou preparado para perder ninguém, muito menos quem eu sei que eu já perdi, pois mesmo uma planta morta deixa um buraco ao ser arrancada. E os buracos da minha vida poucas vezes foram preenchidos com mais vida. Realmente eu demorei para desistir. Hey, eu desisto das coisas muito facilmente. Se eu fiquei aqui, se eu segurei sua mão foi porque eu gosto de você. Ainda agora, depois do fim. Eu só cansei. Cansei de bater com a cabeça na parede, cansei de tentar entrar no seu mundo, cansei. Sabe que quando eu te abrac

Textos curtos, incompletos e impostados.

.dream. Não era um dia nem quente nem frio, um típico dia de outono. Mas os garotos trajavam casacos. Um garoto, e uma garota. Caminhavam distraidamente. Nem sabiam onde estavam indo de fato, e o porquê estavam nesse fim de mundo. Fim de cidade, fim mesmo. Se você estivesse de carro até seria um pouco perto da rodovia. Mas aquele trecho era bastante urbano de fato. -Ah, eu quero milk-shake ovomaltine! - deixando definitivamente a universidade para trás, enquanto atravessavam a rua. -Ah, eu também quero então - dando um sorriso leve. -Sabe o que seria legal, Gê? - Após um gole, já com a bebida em mãos. -O que? -Seria legal se isso fosse de verdade... -Hã? - Era explícito o fato de que Thaís não o estava entendo. -É ué, a gente tá sonhando - ele disse fazendo a garota se engasgar com a calda de morango. -Você tá louco, Renan?! - ela tentava se recompor enquanto limpava a boca com a mão. -É, Thaís...Me diz: você se lembra de ter acordado hoje? Se lembra de ter vindo pra Assis? Se le