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Mostrando postagens de outubro, 2008

...e agora Renan?

E agora, Renan? A festa acabou, a luz apagou, o povo sumiu, a noite esfriou, e agora Renan? e agora você? você que é sem visão, mas que que olha os outros, (você não quer enxergar, confesse) você que faz versos, que ama, regressa? e agora, Renan? Está sem estrelas, está sem fôlego, está sem caminho. Já não pode tentar, já não pode sorrir, o sonho te enjoa. (cadê o princípe louro?) a noite esfriou, o dia não veio, o bonde não veio, o riso não veio, não veio a utopia e tudo acabou e tudo fugiu (e fogem) de ti, saia da minha frente, Renan! Me diga, Renan? sua doce ternura, sua divina arrogância... Cadê? Me diga, me mostre! Sua gula e jejum, sua biblioteca, seu amor, seu ódio, sua incoerência, seu grito-e agora? Com a chave na mão, quer abrir a porta, não existe porta; já não existe ninguém. O quarto vazio, e você? quer morrer no mar, que chorar um mar; mas o mar secou e suas lágrimas não saem. Então tentas inutilmente se afogar em sons embaixo da coberta. Querias ir para o Rio, Rio não há